Hinter der Tür
terça-feira, 2 de junho de 2015
Querido Espelho
Estou pensando a alguns dias em escrever pra você.
Já formulei várias e várias vezes o começo desse texto. E tudo que me vem a cabeça é: E quando será a próxima vez que receberei aquele oi tímido? Com aquele sorriso de canto que todas as vezes que recebo não sei como interpretar. Queria dizer pra você que talvez nós tenhamos começado errado, falei isso desde o começo. Que tudo deveria ter ido devagar, junto com a brisa dos momentos e conversas que teríamos, dos dias que passaríamos discutindo por uma batalhazinha de bandas ou qual o desenho animado mais legal.
As vezes penso em te mandar um oi, mas logo desisto. Sei que nossa conversa não começaria como eu penso que tem que ser, seria algo comum e não esperado de pessoas com tanta convivência mas sem ao mesmo tempo nunca se falaram. Que com certeza se entendem tão bem sem se quer uma palavra dita um para o outro. Quero falar pra você o quanto é agoniante se ver em alguém e não a ter por perto. Imaginar diálogos que nunca aconteceram, micos que nunca serão cometidos.
O teu esquisito é bonito, não deixe ninguém falar o contrário. Nunca.
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
Eu te escrevi ontem e na semana passada também, mas você nem imagina. É. Sobre o que? Ah, umas coisas que estavam engasgadas aqui dentro e pelo jeito não era a primeira vez que eu fazia isso.
Eu arquivei você também pra tentar não reler a nossa conversa, mas acho que não adiantou muito porque eu lembro disso todo dia.
Eu até esqueci você mas dois segundos depois lembrei.
Eu to tentando sabe, tentando mesmo, eu até já me convenci de que passou.
sábado, 18 de dezembro de 2010
racunho 03
jeito de intelectuais, pose de intelectuais, nome de intelectuais, métrica de intelectuais, óculos de intelectuais e até convencem que são intelecuais. Porém, não passam de jovens que acham-se adultos, frustrados e que reproduzem o produto. esquecem que os gênios trabalham com a matéria prima.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
um dia depois de amanhã
há tempos que não voltam que sinto saudades, aqueles que tinha meu amigo, moreno e a cima de tudo exemplo ao meu lado. o mulato que sabia fazer de mim a neta mais feliz do mundo. motivos são esses para eu querer que meu aniversário chegue nunca, só o que consigo ver é que estou vivendo mas sem ele para festejar isso comigo. não consigo pensar em dormir após um dia como esse que deveria ser de comemorações e não ter medo lembrar daquela notícia. seria a perda que me ensinaria na pele o que é saudade. o que desejo mais no mundo é poder ter um minuto para falar aquilo que em anos não disse o bastante. agradecer e dizer que o amo. avô, você sempre será o meu herói. em memória, 24/11/2004.
ps. tenho que reorganizar as ideias desse post, não consegui escreve-lo sem parar para pensar, me desculpem.
ps. tenho que reorganizar as ideias desse post, não consegui escreve-lo sem parar para pensar, me desculpem.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
post it
eu vou te dar um conselho: faça o que te der na telha. e não só da boca pra fora. diga tudo que está sentindo. nunca minta, se não gosta de alguém: fale, se gosta: fale. fale sempre a verdade. muitos vão te dizer que suas palavras magoam, mas sempre lembre-se que uma verdade dita com todas as letras dói muito menos do que uma mentira descoberta.
terça-feira, 25 de maio de 2010
rascunho 02
i'm not here.
i'm not here and this isn't happening.
this isn't happening,
this isn't happening.
i'm not here.
i'm not...
(never doubt the power of denying.)
i'm not here and this isn't happening.
this isn't happening,
this isn't happening.
i'm not here.
i'm not...
(never doubt the power of denying.)
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